Conjunto de broches judeus en ouro amarelo(século 17) - Broche judeu (século 18)

Jóias do Maghreb

Antes mesmo de aprender a se vestir, o homem pensou em enfeitar seu corpo com acessórios. Os colares feitos com fragmentos de ovos de avestruz, os recipientes para guardar o pó e os acessórios feitos de pedra polida e gravadas descobertos nos sítios pre-históricos são testemunhos desta preocupação.

Enfeitar o corpo foi inicialmente um gesto mágico e a jóia foi na origem um talismã, um amuleto destinado a se conciliar com a natureza, a afastar o mau olhado, a proteger e a promover a vida e a fecondidade. A forma das jóias e seus estilos - formas geométricas, temas cósmicos e com figuras de animais - tiveram inclusive um sentido mágico e simbólico. A cobra, símbolo da ciência segundo os anciãos, tinha, de acordo com as crenças populares, o poder de favorisar o aparecimento de fontes de água e o crescimento dos cereais. O peixe, por causa da abundância dos ovos, simbolisava a fecondidade. O motivo em forma de cruz, a rosácea, a mão, o olho, tinham o poder de afastar o mau olhado.

Jóias bordadas


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